Acredito que pior do que sentir nostalgia das lembranças já realizadas, é sentir saudade das que não foram realizadas. Não são consideradas lembranças pois nunca foram concretizadas, são só utopias que ficam passeando pelos meus pensamentos toda vez que eu me lembro de ti. Uma sensação de liberdade invadia cada canto do meu corpo e eu conseguia ser completamente eu, quando éramos nós. O teu toque, os teus beijos e até mesmo o jeito como me encarava, tudo era frenético, fugaz, avassalador. O tempo era relativo, do mesmo modo em que eram instantes rápidos, aqueles instantes pareciam um looping constante. Sempre queríamos mais, mais horas, mais dias. Nessa dança do inesperado sanávamos as inquietudes um do outro. Encerrar ciclos nunca foram o meu forte, e parte de mim nunca quis fechar este. Como explicar o inexplicável? Fechar os olhos e ainda sentir o teu toque. Uma conexão inigualável estacionada no tempo.
segunda-feira, fevereiro 20, 2023
quarta-feira, abril 01, 2020
Sob o mesmo céu de estrelas
Veja como o céu está lindo, há
uma infinidade de estrelas que nos cobrem.
Olho para ele como quem busca uma
solução para tudo que há aqui dentro de mim. Talvez esteja olhando para as
estrelas, e quem sabe um mesmo pedido. Queria que estivesse aqui, queria que
pudesse fazer parar esse aperto no peito. Eu sempre fui assim, esse turbilhão
de sentimentos envoltos de muita confusão e caos, mas em você encontrei a
calmaria que tanto precisei. Olho pro
céu como quem busca um consolo, uma estrela cadente que pudesse realizar um
pedido. O vento toca meu rosto e lembro das nossas conversas, teorias e
momentos.O que o vento leva ele traz, Deus queira que ele possa trazer você, mais
uma vez.
Rabiscado por
Ingrid
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quarta-feira, abril 01, 2020
sexta-feira, novembro 08, 2019
Meu coração te espera
Não importa em quantas vezes a
vida lhe deu uns tapas, você levanta, limpa os olhos e segue em frente. No
decorrer dos anos vamos aprendendo várias lições valiosas sobre os sentimentos
e como lidar com eles, mas nem com todas as lições aprendidas deixamos de
acreditar no amor. Chegamos até a dizer “nunca mais”, e aí que vem a vida e
bagunça todas as nossas certezas, carrega com si um vendaval de interrogações e
borboletas para dentro de ti.
Seguir ou esperar, ficar ou ir
embora? Como explicar o inexplicável, ou melhor, aquilo que a mente já sabe a
resposta mas o coração se nega a aceitar? Como num passe de mágica, desses
de contos de fadas, você se instalou aqui dentro de mim. Fez brotar uma, duas,
e quando dei por mim, havia uma duzia de borboletas ‘perambulando’ em meu
estômago. É escutar seu nome e elas voam, é pensar em ti e elas se debatem
entre si.
Fui contra ao que a razão me falava, porque sei que esperar por você
é como contar com a chuva em um deserto; mas basta uma notificação sua e me
desarmo inteira.
Se soubesse, faria alguma diferença? Se vier, meu coração te
espera. Tão tolo ele, tão bobo e cheio de esperança por algo que convenhamos,
nunca virá..
Rabiscado por
Ingrid
às
sexta-feira, novembro 08, 2019
segunda-feira, julho 15, 2019
O novo e o velho, das mudanças que a vida nos exige
Não saber o vai acontecer é uma incógnita que nos desarma. O que hoje está sólido, amanhã escorrerá pelos dedos. E assim é a vida, onde muitos passam por nós mas nem sempre permanecem. As vezes a dúvida surge sobre se seguimos ou se mudamos o destino a ser almejado, mudar de direção para alcançar o objetivo traçado ou permanecer em águas calmas.
Custamos a ver, tirar a venda dos olhos é tão difícil quanto deixar as borboletas do estômago voarem novamente. Como quando temos que fazer uma limpa no guarda roupas, mas que neste caso, é uma limpa em nós mesmos. Tirar aquilo que já nem nos serve mais e que apenas está ocupando o espaço de uma nova peça. Em geral, temos o costume de nos apegamos as peças de roupas, à presentes e pessoas. A mudança que queremos muitas vezes está nas atitudes em que não tomamos. Mas se faz necessário, que de tempos em tempos reavaliemos o quanto aquilo ainda segue nos fazendo bem, se ainda nos serve.
Ser mais forte que o medo, dar ao destino uma oportunidade.
Na vida há um constante não saber, e é daí que vem toda graça, o frio na barriga, as borboletas. Ah, as borboletas. A partir do momento que elas começam a sumir, eis o tempo de faxina, limpar armários, objetos e pessoas das nossas vidas.
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Ingrid
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segunda-feira, julho 15, 2019
sexta-feira, novembro 30, 2018
Ô tempo
O tempo, curador de todas as
feridas abertas. Pousou aqui, me fez abrigo e me acolheu. Encheu meu coração de
saudades tuas, de lembranças nossas. Sei, que na vida tudo é incerteza, que a
correnteza que leva também traz de volta. Volta. Eu quero que o vento leve noticias
minhas a você, que ele possa falar dos momentos que eu queria ter, do vazio que
você deixou, nada pôde preencher. O tempo foi curto e a vida levou você. Ô vento,
diz pra mim que nada é impossível não. Diga que o passado pode ser presente
então. Traz de volta os meus sorrisos e aquieta meu coração. .
Rabiscado por
Ingrid
às
sexta-feira, novembro 30, 2018
sexta-feira, novembro 09, 2018
Parte de mim
Eu me lembro do momento em que eu
te conheci, eu com toda certeza não era da maneira que esperava. Estava ali toda fria,
toda congelada por dentro e por fora. Nem havia te dado a devida atenção, era
só um cara que estava ali tentando me animar um pouco a cada dia. E aos poucos
descongelou aquele coração tão judiado e resolvi pegar em tua mão. Naquele
instante eu fui salva, naquela fração de segundos eu me entreguei a você. Se eu pudesse conversar com o meu eu do
passado, eu diria a ela com toda certeza nesse mundo: “Você vai acertar o pulo,
fecha os olhos e se atira, de corpo, alma e coração”. E em meio a tantas
tormentas, tantos desafios, perdas e ganhos, cá estou eu. Ainda escrevendo
sobre você, ainda escrevendo sobre aquilo que causas em mim. Despertou o que em
mim havia de melhor e também o pior. E já nem sei o que sobrou por aqui..
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Ingrid
às
sexta-feira, novembro 09, 2018
quinta-feira, março 30, 2017
Guardo pra mim
Depois do que fora dito, não houveram mais palavras e tão pouco justificativas para continuar naquele diálogo. O que foi dito, já estava dito. Engoli a seco cada palavra que ficou presa na garganta por dizer. Não que houvesse medo ou algo do gênero, só quis poupar o desgaste para a dor no peito ser o menor possível.
As lágrimas, ah essas eu não economizei. Elas acabaram rolando e deslizando pelo meu rosto, quase que automaticamente, e dizia para mim mesma que tudo bem, estou bem, vai passar. Suspirei e respirei fundo por diversas vezes, repetidamente. Pensando que assim pudesse ajudar a dissolver os fatos já dispostos e o nó em minha garganta prendendo todo e qualquer sentimento.
Então eu disse em voz alta para que ouvisse e para eu mesma me convencer que sim estava tudo bem, mesmo sem estar. Mesmo que dia, mesmo que machuque, vai ficar bem. Talvez seja adaptações passageiras para melhorias e que possa vir a dar certo, ou talvez seja realmente o princípio do fim. Já tinha lhe dito que não falaria mais quando algo me incomodasse, então me calei.
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Ingrid
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quinta-feira, março 30, 2017
quarta-feira, julho 20, 2016
Liberte-se
Ela vivia dos mais diferentes modos, suspirava pelos cantos
com suas histórias, as que ela vivia e as que ela inventava. Seu coração
inundava de todo sentimento que pudesse imaginar. Era muito peso para pouca
mala.
As borboletas reviravam seu estômago e atormentavam seus sonos à noite.
De dia, ela imaginava tudo do que seu coração implorava.
À noite, ela realizava
tudo do que sua mente desejava.
Feita assim, de momentos, de instantes, de um
pouco aqui e um pouco ali.
Mas ela já está cansada. Esgotada de viver de pouco.
Um “cado” de amor aqui, um “cado” de ansiedade ali..
Viver pela metade não
bastava mais, esperar o inesperado já não satisfazia mais. Ela precisa e merece
quebrar as correntes do real e do fantasiado, ela não era mulher de viver do talvez ou do
tanto faz, ela gosta é das certezas, das palavras ditas, dos pontos. Sejam eles
de exclamação ou pontos finais.
Ela, sou eu, ela é você. Ela, somos todos nós
que vivemos presas em histórias que nós mesmos criamos e nos enganamos.
Deixamo-nos
levar e caímos na armadilha.
Mas é chegada a hora da liberdade, dos olhos nos
olhos e de falar daquilo em que o coração transborda. Se libertar de tudo aquilo que já não nos faz bem..
Rabiscado por
Ingrid
às
quarta-feira, julho 20, 2016
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