Ela vivia dos mais diferentes modos, suspirava pelos cantos
com suas histórias, as que ela vivia e as que ela inventava. Seu coração
inundava de todo sentimento que pudesse imaginar. Era muito peso para pouca
mala.
As borboletas reviravam seu estômago e atormentavam seus sonos à noite.
De dia, ela imaginava tudo do que seu coração implorava.
À noite, ela realizava
tudo do que sua mente desejava.
Feita assim, de momentos, de instantes, de um
pouco aqui e um pouco ali.
Mas ela já está cansada. Esgotada de viver de pouco.
Um “cado” de amor aqui, um “cado” de ansiedade ali..
Viver pela metade não
bastava mais, esperar o inesperado já não satisfazia mais. Ela precisa e merece
quebrar as correntes do real e do fantasiado, ela não era mulher de viver do talvez ou do
tanto faz, ela gosta é das certezas, das palavras ditas, dos pontos. Sejam eles
de exclamação ou pontos finais.
Ela, sou eu, ela é você. Ela, somos todos nós
que vivemos presas em histórias que nós mesmos criamos e nos enganamos.
Deixamo-nos
levar e caímos na armadilha.
Mas é chegada a hora da liberdade, dos olhos nos
olhos e de falar daquilo em que o coração transborda. Se libertar de tudo aquilo que já não nos faz bem..
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