terça-feira, janeiro 12, 2016

Confusões



Talvez eu não tenha dito tudo o que eu gostaria, por que talvez as palavras tenham vindo somente depois, depois dos meses terem passados e estes terem se tornado anos.
Muita imaturidade, eu acredito. Nunca fui muito boa com sentimentos, sempre muito intensa.
Não havia maneira de dosar cada sentir, agia por impulso.
Pobre coração, que sempre saía machucado de todas as confusões que haviam em mim.
Amava muito, amava pouco, amava?
O que é amar?
De verdade, faz tempo que as borboletas não me visitam.
Meu estômago já se acostumou na calmaria, sem ansiedade, sem borboletas.
Mas meu coração não, ele segue o mesmo.
Cheio de nós de tantas confusões, que ás vezes ele mesmo que cria.
Mas é bom assim, ele pulsa, ele vive, ele grita por amores.
O que seria da vida sem confusões?
Sem sair da linha, 

Altos e baixos.
Retas e curvas.
Válvula de escape.
Atalho.
Me encontro em minhas confusões.
E delas, vivo. 

"Eu queria muito que alguns sentimentos parassem de fazer essa confusão dentro do meu coração. Quando dá nó não vira laço e dói."

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