Não, não vá. Vou fechar os olhos e sentir sua pele pelo meu toque, esquecer que o tempo passou, esquecer que já não tenho tuas mãos para me sentir segura. Fique, tome uma xícara de café ou algumas doses de tequila. Conte de seus anseios, de suas vontades. Me faça sorrir, deixe o seu sorriso preencher a alma, deita aqui em meu colo, lhe farei um cafuné e confessar que ainda fazes morada em meu coração. Não vá, não solte a minha mão, preencha esse vazio sem fim, se acomode aqui em meu peito. Me acostumei em dormir contigo em noites como esta, a chuva e o frio. Bons motivos para maratona de filmes e a sua companhia. Mas não, o que restou foram cobertas frias e filmes melodramáticos. Lembro de quando escrevia teu nome nas últimas folhas do meu caderno, de como ficava ansiosa a cada vez que te encontrava, lembro das famosas borboletas fazendo festa em mim, da poesia que era teus olhos nos meus e da maneira linda como nossos dedos se entrelaçavam. Lembro de cada beijo inusitado, de cada briga, de cada olhar e de cada vez que usava o pronome "minha" para se referir a mim. Ainda lembro de você, de nós e do que costumávamos ser. Um do outro.Sigo te olhando, mesmo que de longe. Ainda há muitas feridas aqui dentro, mas nem de longe dói mais do que o fato de não tê-lo mais aqui. Vem, volta. Vamos esquecer das pecuinhas, desfaz as malas e fica aqui. Retorna pra minha vida e pro meu coração. Traz de volta o colorido e a alegria, das noites de filmes e risadas bobas. Pegue em minha mão e não solte mais, senta aqui, volta.
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